
Hoje estive ausente de mim.
Nunca os uso dentro de casa, mas hoje decidi colocar os óculos.
Não sei ao certo se a realidade é objetiva ou subjetiva, talvez existam várias realidades, talvez não exista nenhuma.

Tenho assistido diversos filmes.
Perdemos por uns tempos o hábito de ir ao cinema e acabamos deixando de ver alguns lançamentos. Nos últimos dias locamos alguns filmes para nos atualizar.
Adoro filmes! De todos os tipos!
Mesmo dos que eu não gosto, no final acabo gostando! Estranho mesmo.
Dia desses vi Crepúsculo. Enquanto tava assistindo disse pro Bruno "filme infantil né? tão falado... achei que era melhorzinho!". Foi só desligar o filme e tava eu lá com a música na cabeça, tendo sonhos com vampiros.
No outro dia assisti de novo! Acabei ficando curiosa pelo próximo livro da autora, Lua Nova, se não me engano!
Mas enfim, comecei a falar de filmes porque ontem vi Marley e eu. Estou apaixonada pelo Marley.
Na época em que o filme saiu no cinema, Bruno e eu também resolvemos aumentar a família, com o Zeca. Se tivesse visto o filme na época ficaria ainda mais encantada!
Sou apaixonada pelo meu cachorro. Existe uma certa confusão quanto ao pronome possessivo. A gente acaba sendo mais deles do que eles nossos. Se tornam realmente da família. Como filhos, irmãos, sei lá...
É verdade que eu fiquei mais boba depois que o Zeca chegou, danço sozinha, falo sozinha (ainda mais). Acontece que o Zeca trouxe, em definitivo, muito mais alegria pra nossa casa.
Quem não gosta de cachorros ou nunca experimentou "ter" um, não entende...
Nem mesmo eu que tive cachorros a vida inteira entendia...
É diferente quando a gente se torna meio mãe deles... Quando passa a "ter" um serzinho dependente de você. A dependência se torna mútua.
Já não imagino nossa casa sem o Zeca, sem o cheiro de xixi no tapete da sala, sem as latidas quando alguém sobe a escada, sem a bolinha de pêlo saltitante na beira da cama de manhã...
Marley e eu não é mais um filme de cachorros, mas um filme sobre a vida de pessoas que foram transformadas por um.
Quem não viu, vale a pena ver! Mas prepare o lenço, ele rende algumas lágrimas!
Qualquer blog pode ser legal no começo, se tiver uma cara legal e a pessoa for um pouco criativa. O espaço pode ficar interessante e conhecido, mas com o tempo vai ficando sem graça, as pessoas tendem a escrever sempre da mesma forma e sobre os mesmos assuntos.
Até eu tô enjoando das coisas que escrevo...
Isto que estou fazendo aqui é básico, falar sobre o quê e como eu escrevo. Mas até agora não se falou sobre mais nada...
Acompanho blogs que costumo achar interessante, mas na verdade nunca me interesso muito pelo quê a pessoa fala. Mesmo que seja de um assunto que me interesse. Eu gosto é de analisar como elas se expressam, seus humores, o que eu acho que no fundo elas realmente pensam do que falam, que imagem querem passar...
Tem gente que não é tão pessoal e subjetivo na escrita, é legal também. Mas essas também tendem a ser repetitivas.
Até as pessos mais interessantes estão ficando sem graça.
A vida na internet é mesmo assim...
Comentei com a Amanda estes dias que os escritores conhecidos que consideramos bons são considerados assim porque viveram pouco e não tiveram tempo de cair na chatice da repetição. Tem as excessões, claro, mas esses só se mantiveram interessantes, penso, provavelmente porque tiveram uma vida extremamente turbulenta.
Ouvi uma frase da Madona mês passsado que falava alguma coisa tipo "eu tenho a capacidade de inovar sempre e reciclar minha linguagem, por isso o sucesso acontece" (pelo amor, não foi exatamente assim, mas a idéia é essa!). Ai, senti inveja da Madona.
Queria ser assim em tudo na minha vida! Queria ser menos previsível...
Madona é o próprio arquétipo da força do instinto e passa essa imagem de selvageria na vida artística. Pensava que era mesmo só imagem e mídia, mas sei lá, de repente seja natural e por isso tenha se tornado o ícone que é.
